Mulher acusada de planejar falso assalto para matar marido é condenada em Timóteo

  • 09/08/2025
(Foto: Reprodução)
Assassinos do empresário Caio Domingues são condenados em Timóteo Após um julgamento que durou três dias no fórum de Timóteo, Luith Silva Pires Martins foi condenada a 25 anos de prisão pela morte do marido, Caio Campos Domingues, nessa sexta-feira (8). Ela é apontada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) como mandante do crime. O outro réu, João Victor Bruno Coura de Oliveira, foi condenado a um ano de prisão por posse ilegal de arma e a 13 anos por homicídio qualificado. Ele foi considerado executor pelo MPMG. A arma que teria sido usada no crime foi localizada na casa dele, no dia seguinte ao assassinato. Várias pessoas foram para a porta do fórum com a intenção de acompanhar a sessão do julgamento, que começou na quarta-feira (6), além de parentes de Caio Domingues e dos réus. Isso porque o crime teve muita repercussão por conta da reviravolta no caso, inicialmente tratado como latrocínio. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 Vales no WhatsApp Para o MPMG, a motivação do crime foi financeira, já que a acusada tinha diversas dívidas e o marido se recusava a quitá-las. Com a morte dele, ela pretendia se apropriar dos bens e receber o valor do seguro de vida do marido. Para executar o plano, teria prometido o pagamento de R$ 10 mil ao comparsa. De acordo com o promotor de Justiça Frederico Duarte Castro, a princípio, a pena foi adequada. Ele afirmou que os elementos do processo ainda serão analisados. "A gente estava muito seguro da autoria em relação a Luith, que ela teria de fato planejado esse crime, que teria arquitetado e que o João Victor teria sido executor". A defesa disse que irá avaliar as provas apresentadas e o resultado para tentar reduzir a pena aplicada, como disse a advogada Larissa Alves de Oliveira. "Em virtude de tudo que foi sustentado aqui nesses três últimos dias, estamos confiantes de que os réus foram bem defendidos e todos os elementos que tinham dentro do processo foram explorados da forma como poderia ser feito. O que cabe agora é a gente analisar todas as provas dos autos, analisar a ata de audiência para ver se tem algum ponto que possamos explorar em eventual recurso e tentar diminuir a pena." João Victor Bruno Coura de Oliveira também sentou no banco dos réus juntamente com a mulher acusada de planejar a morte Marina Bhering/Inter TV Relembre o caso Caio Domingues foi morto na noite de 4 de abril de 2023, momentos depois de sair da casa , na zona rural de Jaguaraçu, região conhecida como Lavrinha. Ele foi atingido por vários tiros momentos depois de sair de casa com a mulher, na caminhonete família. Caio Domingues foi atingido por vários tiros em Jaguaraçu Redes sociais Relato da mulher no dia do crime: Conforme o boletim de ocorrência, Luith contou para a Polícia Militar que era quem dirigia a caminhonete, acompanhada de Caio. Eles transportavam uma bicicleta que seria usada por por ele para pedalar, enquanto ela buscava os filhos do casal em clube. Ela disse que estava ao volante quando o assaltante apareceu e mandou parar o veículo. Ele teria exigido que a mulher retirasse a bicicleta do veículo enquanto o marido permanecesse dentro do automóvel. E assim que desceu do carro para pegar a bicicleta, o criminoso atirou várias vezes contra o marido, que caiu do lado de fora do veículo. Após o crime, ela disse ter sido forçada a levar o atirador até uma rodovia, mas desistiu de roubar a bicicleta e os celulares porque eles teriam rastreadores. Foi neste momento que ela voltou ao local do crime para socorrer o marido e encaminhá-lo para o hospital, mas ele já estava morto. Reviravolta: de latrocínio a homicídio Durante o registro do crime, tratado inicialmente como latrocínio, várias equipes policiais foram mobilizadas na região do Vale do Aço para tentar localizar o assaltante. Ao amanhecer, a PM prendeu em flagrante João Victor Bruno Coura de Oliveira, de 21 anos. O jovem teria confessado o assassinato e disse que o crime foi encomendado pela mulher de Caio, pelo valor de R$ 10 mil. Durante os trabalhos, a polícia encontrou imagens que mostraram João e Luith juntos, um dia antes do crime. Depois da prisão do jovem e de perceber contradições no relato da esposa da vítima, a PM parou de tratar o caso como tentativa de latrocínio e concluiu que a morte de Caio foi premeditada. A mulher foi presa em flagrante e teria dito para polícia que queria apenas “dar um susto” no marido por conta de problemas no relacionamento. O que diz a denúncia do Ministério Público: De acordo com o MP, Caio foi surpreendido dentro do veículo, com o cinto de segurança afivelado, e atingido por disparos de arma de fogo efetuados por João Victor. Luith teria dirigido o carro até o local do crime, onde João Victor aguardava escondido. Após os disparos, ela teria dado fuga ao executor e retornado ao local para simular uma tentativa de socorro. Para encobrir o homicídio, conforme apontou a promotoria, os acusados teriam forjado um roubo de uma bicicleta que estava na traseira do carro da vítima, tentando fazer parecer que o crime ocorreu durante um assalto. Se condenados, os réus podem pegar de 12 a 30 anos de prisão pelo homicídio, além da pena referente ao crime previsto no Estatuto do Desarmamento. Mulher acusada de planejar falso assalto para matar marido é julgada em Timóteo Acusados de homicídio em Jaguaraçu são presos pela segunda vez a pedido da Justiça ‘Só queria dar um susto’, diz mulher presa suspeita de planejar assalto que terminou com o marido assassinado Vídeos do Leste e Nordeste de Minas Gerais Veja outras notícias da região em g1 Vales de Minas Gerais.

FONTE: https://g1.globo.com/mg/vales-mg/noticia/2025/08/09/mulher-acusada-de-planejar-falso-assalto-para-matar-marido-e-condenada-em-timoteo.ghtml


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